sábado, 31 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

31/12  -  Lembre-se de que não se ganha nenhuma batalha sem oração. A escolha é sua!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

30/12  -  Duvidar é o maior insulto à divindade.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

29/12  -  Devemos odiar o pecado.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

28/12  -  Devo fazer somente a vontade de Deus e, se lhe agrado, o restante não conta.

Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.

X

O embate pelo aborto no Brasil

81. O aborto tem condições de ser aprovado no Brasil?
— O Brasil católico, conservador, tradicional na índole de seu povo, presencia uma agressiva campanha de grupos abortistas que trabalham afanosamente no Congresso Nacional, e fora dele, inclusive em altos setores do governo, para conseguir que o aborto seja descriminalizado e declarado um direito da mulher. Se os católicos se unirem, e com valentia lutarem contra o homicídio de nascituros, a graça de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, levá-los-á à vitória. Mas é preciso jamais esmorecer.*
* Os lances dessa luta podem ser acompanhados e apoiados através do site www.nascereumdireito.org.br

82. Quais as conseqüências para o Brasil, enquanto nação, da aprovação do aborto?
— Em 1998 o Brasil foi declarado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o país com o maior número de abortos no mundo ocidental, calculados em 2,3 milhões por ano. No total do século, isto significa mais que as vítimas de todas as guerras do século XX juntas; mais do que todos os mortos em catástrofes naturais; mais do que os espantosos genocídios promovidos por nazistas, comunistas, ou resultantes de confrontos nacionais na Europa e na Ásia, ou de guerras tribais na África. Quanto ao Brasil, se o país oficializar a matança de inocentes legalizando o aborto, a gravidade do pecado sobe de grau, pois passa a ser um pecado da nação brasileira. Cumpre lembrar, a esse respeito, o famoso pensamento de Santo Agostinho segundo o qual, como no Céu não haverá nações, estas são castigadas ou premiadas nesta Terra pelas suas obras. O combate que devemos desenvolver contra o aborto visa afastar do Brasil esse castigo e atrair as bênçãos de Deus e de Nossa Senhora para a nossa nação.

83. Diante do atual embate sobre o aborto, é legítima uma posição de simples negligência, ou mesmo de neutralidade declarada?
— Na Divina Comédia, Dante Alighieri profliga aqueles que viveram nesta Terra evitando tomar posição sobre os grandes confrontos de sua época. Com isso levaram uma vida insignificante, “sanza infamia e sanza lodo” (sem infâmia e sem louvor). Por isso, não mereceram ser acolhidos no Céu, e o próprio Inferno os recebeu com desdém, mantendo-os no vestíbulo dos antros infernais. Encontrando-os aí, e vendo-os desprezados por todos, Virgílio aconselha a Dante: “Non ragioniam di lor ma guarda e passa” (Não percamos tempo com eles, olhe apenas e passe adiante).* Esse é o desprezo que merecem os que, numa hora grave para a Religião e a Pátria, preferem não se engajar na luta, mantendo-se numa preguiçosa e ignóbil indiferença.
* Inferno, Canto III, vv. 34 e 49.

84. O que os católicos podem fazer concretamente?
— O intrépido pensador e líder católico brasileiro, Plinio Corrêa de Oliveira, dizia: “Ao católico que mergulhar na deliciosa inércia, e com falsa humildade perguntar ‘Quem sou eu? Que posso eu fazer, se sou um mero particular, sem posição de destaque que me permita exercer uma ação eficiente?’, lembramos que, se todos os católicos brasileiros soubessem reivindicar os direitos da Igreja em suas conversas, em suas discussões, em toda sua vida, nunca teria sido nossa Constituição deformada por um positivismo ridículo, obsoleto, com que se pretende fazer de nós a caricatura cruel de um povo civilizado. Combatamos. A Igreja espera que cada um cumpra o seu dever”.*
* O Legionário, nº 74, 8-2-1931.
E-mail do autor: padredavi@catolicismo.com.br

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.

IX

Campanha mundial pela legalização do aborto

71. A grande quantidade de abortos se deve exclusivamente ao dinamismo espontâneo de uma sociedade que vai se corrompendo moralmente ou há algo mais?
— É um engano pensar que a avalanche de pecados que constituem os milhões de abortos praticados anualmente em todo o mundo se deve apenas ao dinamismo puramente espontâneo de uma sociedade em decadência moral. Pelo contrário, é notória a existência de um imenso movimento pró-aborto, atuante em âmbito mundial, que se dedica a promover a legalização e a prática do aborto.

72. Que organizações se dedicam a promover o aborto?
— São incontáveis as organizações públicas e privadas, no mundo inteiro, que se dedicam a promover o aborto. Entre elas incluem-se organismos da ONU, numerosas ONGs, governos nacionais. Constituem uma rede organizada, influente, que dispõe de imensos recursos financeiros e midiáticos. A Santa Sé, através de núncio apostólico que mantém nas Nações Unidas, advertiu que os governos têm o dever de denunciar as agências da ONU que, contra os tratados internacionais, promovem o aborto.

73. Que relação tem o aborto com as teses eugenistas?
— O movimento abortista, alegando chavões sentimentais, favorece os desígnios de uma doutrina extremamente perigosa chamada eugenia, que almeja impor-se ao mundo inteiro. São seus objetivos: promover as raças e pessoas consideradas superiores (eugenismo positivo); fazer desaparecer as raças e pessoas consideradas inferiores (eugenismo negativo).* A eugenia era praticada pelos povos pagãos, inclusive pelos gregos e romanos. Foi a Igreja Católica que, ensinando gradativamente o alto valor da vida humana e seu destino sobrenatural e eterno, inculcou ao mesmo tempo o horror ao aborto e ao infanticídio.
* Cfr. Lilian Denise Mai e Emília Luigia Saporiti Angerami, Eugenia negativa e positiva: significados e contradições, in Revista Latino-Americana de Enfermagem, março-abril de 2006. [vide http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n2/v14n2a15.pdf].

74. A eugenia reviveu depois?
— No século XIX a eugenia foi “redescoberta” por Darwin, cuja teoria evolucionista de “seleção natural” procura explicar a formação de raças superiores e inferiores: “Entre os selvagens, os corpos ou mentes enfermos são rapidamente eliminados. Os homens civilizados, ao contrário, constroem asilos para os imbecis, incapacitados ou enfermos, e nossos médicos aplicam o melhor de seu talento em conservar a vida de todos e de cada um, até o último momento, permitindo que se propaguem os membros fracos das nossas sociedades civilizadas. Ninguém que tenha trabalhado na reprodução de animais domésticos duvidará de que isto é sumamente prejudicial à espécie humana” (destaques em negrito nossos).*
* Charles Darwin, The Descent of Man, cap. 5 — On the Development of the Intellectual and Moral Faculties During Primeval and Civilised Times. [vide http://www.literature.org/authors/darwin-charles/the-descent-of-man/chapter-05.html].

75. Que relação há entre eugenia, planejamento familiar e aborto?
— Margaret Sanger (1879–1966), ícone do movimento feminista, fundadora da International Planned
Parenthood Federation (Federação Internacional de Planejamento Familiar), prega claramente a eugenia no seu livro The Pivot of Civilization (cfr. pp. 59-71) e em muitos outros escritos. A entidade por ela fundada é uma das mais ativas organizações abortistas de nossos dias.

76. A eugenia foi favorecida pelo nazismo?
— No século XX, a eugenia foi adotada como política oficial do nazismo de Hitler e mereceu a repulsa geral da opinião pública, até bem pouco tempo.

77. O que o aborto tem que ver com as teses de “ecologia profunda”?
— A expressão doutrinária mais extremada do movimento ecológico denomina-se ecologia profunda, e é aparentada com a eugenia. Seus defensores afirmam que a capacidade da Terra para suportar a população humana é muito limitada, entre um e dois bilhões de pessoas. Muitos crêem que isso os leve a advogar a extinção da humanidade, por ser predatória da natureza. De fato, alguns deles pensam assim. Propõem, entre outras coisas, uma extinção voluntária, consistente em renunciar a ter filhos ou abortá-los. Nesse sentido trabalha, por exemplo, a ONG The Voluntary Human Extinction Movement (Movimento pela extinção humana voluntária).*
* Cfr. http://www.vhemt.org/index.htm.

78. O que o aborto tem a ver com as teses marxistas e comunistas?
— Para marxistas e comunistas, o aborto encaixa-se na luta pela chamada “libertação da mulher”. Durante a revolução russa, o departamento feminino do partido bolchevista conseguiu aprovar o direito ao aborto legal gratuito nos hospitais do Estado. Com Stalin, o aborto voltou a ser ilegal. Na década de 60, os comunistas, aliados aos grupos feministas de inspiração marxista, conseguiram a despenalização do aborto na Itália, França, Inglaterra e Estados Unidos. E continuam difundindo virulentamente, em todo o mundo, a defesa do aborto como se fosse um direito da mulher.

79. Em face da cultura da vida, existe também uma cultura da morte?
— Sim, muitos se dedicam a difundir na sociedade uma mentalidade que atenta contra a vida humana, propugnando o aborto e a eutanásia. Segundo essa mentalidade, tais práticas não deveriam mais ser consideradas crimes; assumiriam paradoxalmente o caráter de direitos, a ponto de se pretender, para elas, um reconhecimento legal do Estado, junto com a garantia de execução gratuita por meio de profissionais de saúde. Estes ficariam, em alguns casos, proibidos inclusive de levantar objeção de consciência contra tais práticas criminosas.

80. O movimento pró-aborto resulta de considerações meramente sentimentais ou envolve algo mais profundo?
— As pessoas que se manifestam favoráveis ao aborto parecem movidas por considerações meramente sentimentais, alegando sobretudo a consternação da mulher diante de uma gravidez indesejada. Alguns pensam também nas condições de pobreza em que a criança vai viver depois de nascida. Mas não pensam no sofrimento da vítima inocente e indefesa que vai ser brutalmente sacrificada antes de nascer. Essa obnubilação do sentimento, que só vê um dos lados da questão, é provocada, segundo o ensinamento da Igreja, por aquele que foi o “homicida desde o princípio” e o “pai da mentira”, ou seja, o demônio. Foi o demônio que incitou Caim a matar seu irmão Abel, e desde então a maldição do homicídio pesa sobre a descendência de Adão e Eva. Desde então, a humanidade se dividiu em duas cidades, como ensina Santo Agostinho: a Cidade do homem, fundada sobre o amor egoísta de si mesmo levado até o ódio a Deus e a seus divinos Mandamentos; e, em contraposição, a Cidade de Deus, constituída por aqueles que põem o amor a Deus infinitamente acima do amor legítimo e desinteressado de si mesmo.

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

27/12  -  É preciso amar, amar, amar e nada mais.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.

VIII

A lei brasileira e o aborto

65. Quais as leis brasileiras que tratam do aborto?
— Genericamente, a Constituição brasileira. E, além dela, o Código Penal. Ademais, há tratados internacionais, subscritos pelo Brasil, que tratam da questão.

66. O que diz a Constituição Brasileira?
— O artigo 5º da Constituição garante “aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida”.

67. E o Código Penal?
— Os artigos 124 a 128 do Código Penal tipificam o aborto como crime: “Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento"

Art. 124 — Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena — detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.

Aborto provocado por terceiro
Art. 125 — Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena — reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos.

Art. 126 — Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena — reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
Parágrafo único — Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de 14 (quatorze) anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.

Forma qualificada
Art. 127 — As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.

Art. 128 — Não se pune o aborto praticado por médico: Aborto necessário
I — se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II — se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal”.

68. Há, portanto, casos em que, pela lei penal brasileira, o aborto é permitido?
— Não. O aborto é sempre crime, embora não passível de punição nos casos de estupro, e se não há outro meio de salvar a vida da gestante. Nesses dois casos, a lei não pune, mas continua a considerá-los crime.

69. Nesses casos, é moralmente aceitável o aborto?
— Não. O fato de a lei não punir não o torna moralmente aceitável, porque o aborto é inaceitável em qualquer caso, por ser um atentado contra a vida humana indefesa e inocente.

70. Quais são os tratados internacionais que proíbem o aborto?
— O Brasil assinou o Pacto de São José (da Costa Rica), que tem o efeito de lei, redigido nestes termos: “Art. 4º — Toda pessoa tem direito a que se respeite a sua vida.
Este direito estará protegido pela lei, em geral, a partir do momento da concepção”.

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

26/12  -  Que o seu estudo seja todo e somente dedicado a amar a Deus.

domingo, 25 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

25/12  -  Que o Menino Jesus seja a estrela-guia que o orienta ao longo do deserto da vida presente!

sábado, 24 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

24/12  -  Maria, minha mãe, conduza-me até a gruta de Belém, para que eu também possa contemplar este grande e sublime evento que está para acontecer no silêncio da maior e mais bela noite que o mundo já viu!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

23/12  -  Todas as festas da Igreja são belas... A Páscoa, certamente é a glorificação...mas o Natal tem uma ternura, uma doçura infantil que me arrebata o coração!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

22/12  -  Seja alegre e corajoso, porque o anjo proclama o nascimento de Nosso Senhor, o Salvador, cantando. Ele canta, anunciando às pessoas de boa vontade, a alegria, a paz e a bem-aventurança. Assim, ninguém pode ignorar que, para acolher o Menino Jesus, basta ser uma pessoa de boa vontade.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

21/12  -  Quem não vê o pequeno Menino Jesus de Belém, cujo advento estamos preparando  quem não vê, digo, que Seu amor pelas almas é incomparável?

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

20/12  -  Jesus veio ao mundo por amor e nos convida a amar nossos irmãos.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

19/12  -  Jesus chama os pobres e simples pastores por meio dos anjos para Se manifestar a eles. Chama também os sábios por meio de sua própria ciência. E todos, movidos pela força interna da Sua graça correm até Ele para adorá-Lo.

domingo, 18 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

18/12  -  Jesus renunciou até um modesto alojamento e escolheu nascer simplesmente numa manjedoura.

sábado, 17 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

17/12  -  Desde Seu nascimento Jesus nos indica a nossa missão que é de desprezar o que o mundo ama e procura

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

16/12  -  Não se envergonhe de Cristo e de Sua doutrina.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

15/12  -  Medite na Palavra de Deus com atenção, detendo-se em cada um de seus elementos e buscando seu sentido.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

14/12  -  Mantenha-se sempre unido a Jesus na cruz.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

13/12  -  Louve a Deus. A recompensa será grande.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

12/12  -  Jesus, não permita que eu me afaste de Tua vontade!

domingo, 11 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

11/12  -  Lembre-se de que nos apresentaremos a Deus no Juízo final como a morte nos encontrar!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

9/12  -  Jesus quer de você a constância e a perseverança no bem.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

8/12  -  Imaculada Conceição, purifique meu coração para que eu possa melhor amar a Deus

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

7/12  -  Gostaria que a minha voz chegasse a todos os pecadores.

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.

VII

Aborto, saúde pública e Estado leigo

55. O aborto é uma questão de saúde pública, com a qual a religião nada tem a ver.
— Esta alegação é uma manobra tática dos propugnadores do aborto para escapar da questão moral. Eles tentam colocar fora da discussão a parte mais candente e essencial do tema, pois sabem que suas teses são ética e moralmente insustentáveis, e por isso rejeitadas pela maioria da opinião pública.

56. Qual a diferença entre ética e moral?
— Ética e moral são expressões correlatas, pois derivam etimologicamente de duas palavras — uma em grego (ethos) e outra em latim (mos) — que significam a mesma coisa, isto é, costume. Entretanto, convencionou-se estabelecer, em certos círculos acadêmicos, uma diferença entre ambas. A ética seria o estudo das leis que regem o comportamento humano (os costumes), tais como se deduzem lógica e racionalmente da natureza das coisas, isto é, da Lei natural. A moral acrescenta aos elementos da Lei natural os dados fornecidos pela Revelação. Como Deus é, ao mesmo tempo, o autor da natureza e da Revelação, a harmonia e a concordância que existe entre ambas são tais, que não há nem pode haver oposição entre a ética e a moral católica. Isto vale especialmente para a ética médica.

57. De qualquer forma, vivemos num Estado leigo, o qual deve ser neutro, legislar para todos, e não só para os cristãos.
— O Estado neutro ou leigo não professa uma religião, mas professa uma ideologia que postula uma vida social e pública desvinculada do fator religioso. É um tipo de confessionalidade ideológica: agnóstica ou laicista.* Equivaleria a dizer: “Como você tem uma convicção religiosa, não pode impô-la a mim. Mas eu, que sou agnóstico ou ateu, posso impor a minha a você. Nós divergimos, mas quem tem razão sou eu, que tenho a mente livre e não atada por dogmas religiosos”. Trata-se de um estranho Estado de Direito, dito democrático e pluralista, no qual somente os ateus e agnósticos têm o direito de falar e modelar as leis segundo seus princípios.
* Cfr. J. Hervada, Pensamientos sobre sociedad plural y dimensión religiosa, in Jus Canonicum, XIX, 1979, nº 38, pp. 63-76.

58. Então o juízo da moral católica contrário ao aborto é válido para toda a sociedade?
— Quando o católico defende as leis divinas não está impondo arbitrariamente uma crença pessoal, mas proclamando que a justiça, a verdade, o caráter sagrado da vida humana devem ser reconhecidos, protegidos e respeitados por todos. Negar que os católicos tenham o direito de defender publicamente suas convicções é afirmar que a apregoada liberdade religiosa não vale para eles. Quanto ao aborto, ele
é um crime não só para um católico, mas para todos os homens, em qualquer lugar do mundo, como decorrência da Lei natural. E ninguém tem direito de praticar um crime por ter formado individualmente a opinião que tal ato não é crime. Os princípios da Lei natural são acessíveis à razão humana e se impõem a todos, independentemente de suas crenças — ou descrenças... — religiosas.

59. Como alguém pode saber que o direito à vida é um preceito da Lei natural?
— Diz o Papa João Paulo II na encíclica Evangelium vitae (nº 2): “Mesmo por entre as dificuldades e incertezas, todo homem sinceramente aberto à verdade e ao bem pode, pela luz da razão e com o secreto influxo da graça, chegar a reconhecer, na lei natural inscrita no coração (cfr. Rom. 2, 14-15), o valor sagrado da vida humana desde o seu início até o seu termo, a afirmar o direito que todo ser humano tem de ver plenamente respeitado este seu bem primário. Sobre o reconhecimento de tal direito é que se funda a convivência humana e a própria comunidade política”.

60. Ao tentar impor, aos que não têm fé, seus preceitos morais baseados na fé, os católicos assumem uma atitude preconceituosa, própria de fanáticos.
— Essa objeção já está formalmente respondida nas questões anteriores, que demonstram a universalidade dos preceitos da Lei natural. Concretamente, quando os católicos se opõem ao aborto, o fazem baseados também em dados científicos que mostram a falsidade e a nocividade dos argumentos pró-aborto. A medicina e a higiene se baseiam nas ciências naturais, que chegam às suas conclusões através dos métodos naturais de investigação. Mas sendo o homem composto de matéria e espírito, essas ciências não podem abstrair do conteúdo ético e moral de suas conclusões e de suas aplicações concretas. Paradoxalmente, muitos partidários do aborto, no seu fanatismo cego, usam argumentos não científicos, mas sentimentais, deixando de lado os dados mais óbvios da razão.

61. Quais são as conseqüências da rejeição dos preceitos morais pregados pela Igreja?
— O Professor Plinio Corrêa de Oliveira explica: “A Igreja Católica foi instituída por Nosso Senhor Je-
sus Cristo como mestra da moral. Excluí-la de qualquer assunto de natureza moral é pois excluir o próprio Jesus Cristo, o que infelizmente não é raro acontecer em órgãos de comunicação social de nossos dias. “O direito da Igreja de Jesus Cristo de ser ouvida não lhe vem da maioria, mas do próprio Jesus Cristo, o qual foi igualmente Mestre quando a multidão o glorificava cantando ‘Hosana ao filho de Davi’, como quando ululava ‘Crucifica-O’. A negação do Divino Mestre obviamente é ainda mais censurável em um país católico, no qual a imensa maioria dispõe de meios, inclusive pacíficos e inteiramente legais, para conseguir que a voz do Divino mestre nunca seja recusada ou omitida. “Cada aborto constitui um assassinato. À medida que a impunidade legal venha a favorecer no Brasil que o aborto se introduza em nossos costumes, ocorrerá um número infinitamente crescente de assassinatos. “Tudo isso abre como que um rio de pecados a bradarem aos Céus clamando por vingança. Esta expressão enérgica está até nos catecismos. “No plano social, os efeitos do aborto são claros. De um lado, a ausência de frutos nas chamadas uniões livres só pode concorrer para multiplicá-las. De outro lado, os vínculos do matrimônio são debilitados pelo aborto. Com efeito, quanto mais numerosos os filhos, tanto mais se robustecem os vínculos afetivos e morais entre os pais. “Tudo isso redunda em mais um fator de debilitação do matrimônio e da família, e portanto de toda a sociedade brasileira”.*
* Cfr. entrevista concedida a Edição Mineira, Belo Horizonte, nº 45, 5-1-1983.

62. Independente das implicações religiosas e morais, o fato é que o aborto constitui um problema de saúde pública, que deve ser resolvido de alguma maneira. Milhares de mulheres morrem, ou quase, em abortos realizados clandestinamente. Realizado em hospitais do Estado, o aborto é mais seguro. As mulheres ricas podem fazer o aborto em clínicas especializadas, enquanto as pobres não. É, portanto, obrigação do Estado evitar esses abortos clandestinos, oferecendo às mulheres sem recursos a possibilidade de um aborto legal e seguro.
— A obrigação do Estado é favorecer a vida, e nunca a morte. Qualquer que seja a razão da gravidez, a obrigação da mãe é levá-la até o fim. É um outro ser humano que ela leva em seu seio e que tem direito fundamental à vida, e que ela não pode, em hipótese alguma, eliminar. A única política pública aceitável é evitar o aborto, com o oferecimento de assistência moral e material durante a gravidez e o parto. Quer a mãe seja rica ou pobre, o problema é o mesmo. O aborto é um assassinato de um ser inocente e indefeso, e ninguém pode praticá-lo, independentemente de sua condição financeira.

63. Mesmo que a lei penalize o aborto — queiramos ou não — ele continuará a ser praticado. É, portanto, melhor legalizá-lo, para evitar as conseqüências gravemente danosas do aborto clandestino.
— Não se elimina um mal legalizando-o. Isso equivaleria a propor a legalização do roubo, do estupro, etc. Dentro dessa lógica, não deveria haver lei penal alguma, sob o esdrúxulo argumento de que, sem lei que o penalize, o crime deixaria de ser praticado. A conseqüência evidente é que, pelo contrário, os crimes aumentariam, pois estariam protegidos pela total impunidade.

64. Uma solução, então, seria promover, em larga escala, os métodos artificiais de controle da natalidade. Assim evitar-se-ia a gravidez indesejada, e por conseqüência o aborto.
— A contracepção, de si, constitui uma violação da Lei divina e da Lei natural, pois impede a realização do fim próprio do ato sexual, que é a procriação, na vigência do casamento monogâmico e indissolúvel. Ademais, não é lícito combater uma ação criminosa com uma prática imoral. A contracepção não elimina a prática do aborto, mas abre as portas para ele. Declara-o o ex-diretor médico de uma entidade financiadora e promotora do aborto e do controle da natalidade: “À medida que as pessoas adotam métodos contraceptivos, aumenta e não decresce o número dos abortos”.* Na verdade, sem um combate firme e decidido à generalizada dissolução dos costumes, não se elimina a praga do aborto, a pandemia da Aids e aberrações morais correlatas. Uma declaração nesse sentido do Papa Bento XVI, por ocasião de sua viagem à África, escandalizou os meios laicistas em todo o mundo, que rasgaram as vestes diante de tal afirmação. Entretanto, a observação do Pontífice é perfeitamente sensata e comprovada pela observação comum.
* Andrew Scholberg, The Abortions and Planned Perenthod: Familiar Bedfellows — IRNFP, vol. IV, nº 4, Winter 1980, p. 298.

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

6/12  -  Jesus fala àqueles que são humildes.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

5/12  -  Fique atento, pois a vanglória é um inimigo que nunca se enfraquece.

domingo, 4 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

4/12  -  Façamos o bem enquanto ainda temos tempo.

sábado, 3 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

3/12 - Jesus, dê-me o ultimo lugar no Paraíso, e o primeiro lugar no amor!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

2/12  -  Lembre-se de que não se chega à salvação sem a oração; só você pode escolher!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Padre Pio - Frases para cada dia do ano

1/12 - É Advento. Despojemo-nos do 'homem velho'.