31/12 - Lembre-se de que não se ganha nenhuma batalha sem oração. A escolha é sua!
sábado, 31 de dezembro de 2022
sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
28/12 - Devo fazer somente a vontade de Deus e, se lhe agrado, o restante não conta.
Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.
O embate pelo aborto no Brasil
81. O aborto tem condições de ser aprovado no Brasil?— O Brasil católico, conservador, tradicional na índole de seu povo, presencia uma agressiva campanha de grupos abortistas que trabalham afanosamente no Congresso Nacional, e fora dele, inclusive em altos setores do governo, para conseguir que o aborto seja descriminalizado e declarado um direito da mulher. Se os católicos se unirem, e com valentia lutarem contra o homicídio de nascituros, a graça de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, levá-los-á à vitória. Mas é preciso jamais esmorecer.*
* Os lances dessa luta podem ser acompanhados e apoiados através do site www.nascereumdireito.org.br
82. Quais as conseqüências para o Brasil, enquanto nação, da aprovação do aborto?
— Em 1998 o Brasil foi declarado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o país com o maior número de abortos no mundo ocidental, calculados em 2,3 milhões por ano. No total do século, isto significa mais que as vítimas de todas as guerras do século XX juntas; mais do que todos os mortos em catástrofes naturais; mais do que os espantosos genocídios promovidos por nazistas, comunistas, ou resultantes de confrontos nacionais na Europa e na Ásia, ou de guerras tribais na África. Quanto ao Brasil, se o país oficializar a matança de inocentes legalizando o aborto, a gravidade do pecado sobe de grau, pois passa a ser um pecado da nação brasileira. Cumpre lembrar, a esse respeito, o famoso pensamento de Santo Agostinho segundo o qual, como no Céu não haverá nações, estas são castigadas ou premiadas nesta Terra pelas suas obras. O combate que devemos desenvolver contra o aborto visa afastar do Brasil esse castigo e atrair as bênçãos de Deus e de Nossa Senhora para a nossa nação.
83. Diante do atual embate sobre o aborto, é legítima uma posição de simples negligência, ou mesmo de neutralidade declarada?
— Na Divina Comédia, Dante Alighieri profliga aqueles que viveram nesta Terra evitando tomar posição sobre os grandes confrontos de sua época. Com isso levaram uma vida insignificante, “sanza infamia e sanza lodo” (sem infâmia e sem louvor). Por isso, não mereceram ser acolhidos no Céu, e o próprio Inferno os recebeu com desdém, mantendo-os no vestíbulo dos antros infernais. Encontrando-os aí, e vendo-os desprezados por todos, Virgílio aconselha a Dante: “Non ragioniam di lor ma guarda e passa” (Não percamos tempo com eles, olhe apenas e passe adiante).* Esse é o desprezo que merecem os que, numa hora grave para a Religião e a Pátria, preferem não se engajar na luta, mantendo-se numa preguiçosa e ignóbil indiferença.
* Inferno, Canto III, vv. 34 e 49.
84. O que os católicos podem fazer concretamente?
— O intrépido pensador e líder católico brasileiro, Plinio Corrêa de Oliveira, dizia: “Ao católico que mergulhar na deliciosa inércia, e com falsa humildade perguntar ‘Quem sou eu? Que posso eu fazer, se sou um mero particular, sem posição de destaque que me permita exercer uma ação eficiente?’, lembramos que, se todos os católicos brasileiros soubessem reivindicar os direitos da Igreja em suas conversas, em suas discussões, em toda sua vida, nunca teria sido nossa Constituição deformada por um positivismo ridículo, obsoleto, com que se pretende fazer de nós a caricatura cruel de um povo civilizado. Combatamos. A Igreja espera que cada um cumpra o seu dever”.*
* O Legionário, nº 74, 8-2-1931.
E-mail do autor: padredavi@catolicismo.com.br
terça-feira, 27 de dezembro de 2022
Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.
Campanha mundial pela legalização do aborto
71. A grande quantidade de abortos se deve exclusivamente ao dinamismo espontâneo de uma sociedade que vai se corrompendo moralmente ou há algo mais?— É um engano pensar que a avalanche de pecados que constituem os milhões de abortos praticados anualmente em todo o mundo se deve apenas ao dinamismo puramente espontâneo de uma sociedade em decadência moral. Pelo contrário, é notória a existência de um imenso movimento pró-aborto, atuante em âmbito mundial, que se dedica a promover a legalização e a prática do aborto.
72. Que organizações se dedicam a promover o aborto?
— São incontáveis as organizações públicas e privadas, no mundo inteiro, que se dedicam a promover o aborto. Entre elas incluem-se organismos da ONU, numerosas ONGs, governos nacionais. Constituem uma rede organizada, influente, que dispõe de imensos recursos financeiros e midiáticos. A Santa Sé, através de núncio apostólico que mantém nas Nações Unidas, advertiu que os governos têm o dever de denunciar as agências da ONU que, contra os tratados internacionais, promovem o aborto.
73. Que relação tem o aborto com as teses eugenistas?
— O movimento abortista, alegando chavões sentimentais, favorece os desígnios de uma doutrina extremamente perigosa chamada eugenia, que almeja impor-se ao mundo inteiro. São seus objetivos: promover as raças e pessoas consideradas superiores (eugenismo positivo); fazer desaparecer as raças e pessoas consideradas inferiores (eugenismo negativo).* A eugenia era praticada pelos povos pagãos, inclusive pelos gregos e romanos. Foi a Igreja Católica que, ensinando gradativamente o alto valor da vida humana e seu destino sobrenatural e eterno, inculcou ao mesmo tempo o horror ao aborto e ao infanticídio.
* Cfr. Lilian Denise Mai e Emília Luigia Saporiti Angerami, Eugenia negativa e positiva: significados e contradições, in Revista Latino-Americana de Enfermagem, março-abril de 2006. [vide http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n2/v14n2a15.pdf].
74. A eugenia reviveu depois?
— No século XIX a eugenia foi “redescoberta” por Darwin, cuja teoria evolucionista de “seleção natural” procura explicar a formação de raças superiores e inferiores: “Entre os selvagens, os corpos ou mentes enfermos são rapidamente eliminados. Os homens civilizados, ao contrário, constroem asilos para os imbecis, incapacitados ou enfermos, e nossos médicos aplicam o melhor de seu talento em conservar a vida de todos e de cada um, até o último momento, permitindo que se propaguem os membros fracos das nossas sociedades civilizadas. Ninguém que tenha trabalhado na reprodução de animais domésticos duvidará de que isto é sumamente prejudicial à espécie humana” (destaques em negrito nossos).*
* Charles Darwin, The Descent of Man, cap. 5 — On the Development of the Intellectual and Moral Faculties During Primeval and Civilised Times. [vide http://www.literature.org/authors/darwin-charles/the-descent-of-man/chapter-05.html].
75. Que relação há entre eugenia, planejamento familiar e aborto?
— Margaret Sanger (1879–1966), ícone do movimento feminista, fundadora da International Planned
Parenthood Federation (Federação Internacional de Planejamento Familiar), prega claramente a eugenia no seu livro The Pivot of Civilization (cfr. pp. 59-71) e em muitos outros escritos. A entidade por ela fundada é uma das mais ativas organizações abortistas de nossos dias.
76. A eugenia foi favorecida pelo nazismo?
— No século XX, a eugenia foi adotada como política oficial do nazismo de Hitler e mereceu a repulsa geral da opinião pública, até bem pouco tempo.
77. O que o aborto tem que ver com as teses de “ecologia profunda”?
— A expressão doutrinária mais extremada do movimento ecológico denomina-se ecologia profunda, e é aparentada com a eugenia. Seus defensores afirmam que a capacidade da Terra para suportar a população humana é muito limitada, entre um e dois bilhões de pessoas. Muitos crêem que isso os leve a advogar a extinção da humanidade, por ser predatória da natureza. De fato, alguns deles pensam assim. Propõem, entre outras coisas, uma extinção voluntária, consistente em renunciar a ter filhos ou abortá-los. Nesse sentido trabalha, por exemplo, a ONG The Voluntary Human Extinction Movement (Movimento pela extinção humana voluntária).*
* Cfr. http://www.vhemt.org/index.htm.
78. O que o aborto tem a ver com as teses marxistas e comunistas?
— Para marxistas e comunistas, o aborto encaixa-se na luta pela chamada “libertação da mulher”. Durante a revolução russa, o departamento feminino do partido bolchevista conseguiu aprovar o direito ao aborto legal gratuito nos hospitais do Estado. Com Stalin, o aborto voltou a ser ilegal. Na década de 60, os comunistas, aliados aos grupos feministas de inspiração marxista, conseguiram a despenalização do aborto na Itália, França, Inglaterra e Estados Unidos. E continuam difundindo virulentamente, em todo o mundo, a defesa do aborto como se fosse um direito da mulher.
79. Em face da cultura da vida, existe também uma cultura da morte?
— Sim, muitos se dedicam a difundir na sociedade uma mentalidade que atenta contra a vida humana, propugnando o aborto e a eutanásia. Segundo essa mentalidade, tais práticas não deveriam mais ser consideradas crimes; assumiriam paradoxalmente o caráter de direitos, a ponto de se pretender, para elas, um reconhecimento legal do Estado, junto com a garantia de execução gratuita por meio de profissionais de saúde. Estes ficariam, em alguns casos, proibidos inclusive de levantar objeção de consciência contra tais práticas criminosas.
80. O movimento pró-aborto resulta de considerações meramente sentimentais ou envolve algo mais profundo?
— As pessoas que se manifestam favoráveis ao aborto parecem movidas por considerações meramente sentimentais, alegando sobretudo a consternação da mulher diante de uma gravidez indesejada. Alguns pensam também nas condições de pobreza em que a criança vai viver depois de nascida. Mas não pensam no sofrimento da vítima inocente e indefesa que vai ser brutalmente sacrificada antes de nascer. Essa obnubilação do sentimento, que só vê um dos lados da questão, é provocada, segundo o ensinamento da Igreja, por aquele que foi o “homicida desde o princípio” e o “pai da mentira”, ou seja, o demônio. Foi o demônio que incitou Caim a matar seu irmão Abel, e desde então a maldição do homicídio pesa sobre a descendência de Adão e Eva. Desde então, a humanidade se dividiu em duas cidades, como ensina Santo Agostinho: a Cidade do homem, fundada sobre o amor egoísta de si mesmo levado até o ódio a Deus e a seus divinos Mandamentos; e, em contraposição, a Cidade de Deus, constituída por aqueles que põem o amor a Deus infinitamente acima do amor legítimo e desinteressado de si mesmo.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.
A lei brasileira e o aborto
65. Quais as leis brasileiras que tratam do aborto?
— Genericamente, a Constituição brasileira. E, além dela, o Código Penal. Ademais, há tratados internacionais, subscritos pelo Brasil, que tratam da questão.
66. O que diz a Constituição Brasileira?
— O artigo 5º da Constituição garante “aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida”.
67. E o Código Penal?
— Os artigos 124 a 128 do Código Penal tipificam o aborto como crime: “Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento"
Art. 124 — Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena — detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Aborto provocado por terceiro
Art. 125 — Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena — reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos.
Art. 126 — Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena — reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
Parágrafo único — Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de 14 (quatorze) anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.
Forma qualificada
Art. 127 — As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Art. 128 — Não se pune o aborto praticado por médico: Aborto necessário
I — se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II — se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal”.
68. Há, portanto, casos em que, pela lei penal brasileira, o aborto é permitido?
— Não. O aborto é sempre crime, embora não passível de punição nos casos de estupro, e se não há outro meio de salvar a vida da gestante. Nesses dois casos, a lei não pune, mas continua a considerá-los crime.
69. Nesses casos, é moralmente aceitável o aborto?
— Não. O fato de a lei não punir não o torna moralmente aceitável, porque o aborto é inaceitável em qualquer caso, por ser um atentado contra a vida humana indefesa e inocente.
70. Quais são os tratados internacionais que proíbem o aborto?
— O Brasil assinou o Pacto de São José (da Costa Rica), que tem o efeito de lei, redigido nestes termos: “Art. 4º — Toda pessoa tem direito a que se respeite a sua vida.
Este direito estará protegido pela lei, em geral, a partir do momento da concepção”.
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
26/12 - Que o seu estudo seja todo e somente dedicado a amar a Deus.
domingo, 25 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
25/12 - Que o Menino Jesus seja a estrela-guia que o orienta ao longo do deserto da vida presente!
sábado, 24 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
24/12 - Maria, minha mãe, conduza-me até a gruta de Belém, para que eu também possa contemplar este grande e sublime evento que está para acontecer no silêncio da maior e mais bela noite que o mundo já viu!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
23/12 - Todas as festas da Igreja são belas... A Páscoa, certamente é a glorificação...mas o Natal tem uma ternura, uma doçura infantil que me arrebata o coração!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
22/12 - Seja alegre e corajoso, porque o anjo proclama o nascimento de Nosso Senhor, o Salvador, cantando. Ele canta, anunciando às pessoas de boa vontade, a alegria, a paz e a bem-aventurança. Assim, ninguém pode ignorar que, para acolher o Menino Jesus, basta ser uma pessoa de boa vontade.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
21/12 - Quem não vê o pequeno Menino Jesus de Belém, cujo advento estamos preparando quem não vê, digo, que Seu amor pelas almas é incomparável?
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
20/12 - Jesus veio ao mundo por amor e nos convida a amar nossos irmãos.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
19/12 - Jesus chama os pobres e simples pastores por meio dos anjos para Se manifestar a eles. Chama também os sábios por meio de sua própria ciência. E todos, movidos pela força interna da Sua graça correm até Ele para adorá-Lo.
domingo, 18 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
18/12 - Jesus renunciou até um modesto alojamento e escolheu nascer simplesmente numa manjedoura.
sábado, 17 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
17/12 - Desde Seu nascimento Jesus nos indica a nossa missão que é de desprezar o que o mundo ama e procura
sexta-feira, 16 de dezembro de 2022
quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
15/12 - Medite na Palavra de Deus com atenção, detendo-se em cada um de seus elementos e buscando seu sentido.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
domingo, 11 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
11/12 - Lembre-se de que nos apresentaremos a Deus no Juízo final como a morte nos encontrar!
sábado, 10 de dezembro de 2022
Link's - Concílio Ecumênico de Trento - Todo católico deve conhecer
Prezados Leitores, Salve Maria!
Disponibilização dos link's para facilitar a navegação sobre o tema Concílio Ecumênico de Trento.
Favor divulgar a publicação e nosso blog.
Um grande abraço em Cristo!
Administrador do Blog
Os Livros Sagrados e as Tradições dos Apóstolos
A edição da Vulgata da Bíbia e o modo de interpretação
Decreto sobre o pecado original
Decreto sobre a justificação 2
Decreto sobre a justificação 3
Decreto sobre a justificação 4
Decreto sobre a justificação 5
Decreto sobre a justificação 6
Decreto sobre a Santíssima Eucaristia
Doutrina sobre o sacramento da Extrema-Unção
Cânones sobre o sacramento da Penitência e Extrema-Unção
Doutrina da comunhão sob ambas as espécies e das crianças
Doutrina sobre o santíssimo Sacrifício da Missa
Doutrina sobre o sacramento da Ordem
Doutrina sobre o sacramento do Matrimônio
Decreto sobre o Purgatório e outros
sexta-feira, 9 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
9/12 - Jesus quer de você a constância e a perseverança no bem.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
8/12 - Imaculada Conceição, purifique meu coração para que eu possa melhor amar a Deus
quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
7/12 - Gostaria que a minha voz chegasse a todos os pecadores.
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.
Aborto, saúde pública e Estado leigo
55. O aborto é uma questão de saúde pública, com a qual a religião nada tem a ver.— Esta alegação é uma manobra tática dos propugnadores do aborto para escapar da questão moral. Eles tentam colocar fora da discussão a parte mais candente e essencial do tema, pois sabem que suas teses são ética e moralmente insustentáveis, e por isso rejeitadas pela maioria da opinião pública.
56. Qual a diferença entre ética e moral?
57. De qualquer forma, vivemos num Estado leigo, o qual deve ser neutro, legislar para todos, e não só para os cristãos.
— O Estado neutro ou leigo não professa uma religião, mas professa uma ideologia que postula uma vida social e pública desvinculada do fator religioso. É um tipo de confessionalidade ideológica: agnóstica ou laicista.* Equivaleria a dizer: “Como você tem uma convicção religiosa, não pode impô-la a mim. Mas eu, que sou agnóstico ou ateu, posso impor a minha a você. Nós divergimos, mas quem tem razão sou eu, que tenho a mente livre e não atada por dogmas religiosos”. Trata-se de um estranho Estado de Direito, dito democrático e pluralista, no qual somente os ateus e agnósticos têm o direito de falar e modelar as leis segundo seus princípios.
* Cfr. J. Hervada, Pensamientos sobre sociedad plural y dimensión religiosa, in Jus Canonicum, XIX, 1979, nº 38, pp. 63-76.
58. Então o juízo da moral católica contrário ao aborto é válido para toda a sociedade?
— Quando o católico defende as leis divinas não está impondo arbitrariamente uma crença pessoal, mas proclamando que a justiça, a verdade, o caráter sagrado da vida humana devem ser reconhecidos, protegidos e respeitados por todos. Negar que os católicos tenham o direito de defender publicamente suas convicções é afirmar que a apregoada liberdade religiosa não vale para eles. Quanto ao aborto, ele
é um crime não só para um católico, mas para todos os homens, em qualquer lugar do mundo, como decorrência da Lei natural. E ninguém tem direito de praticar um crime por ter formado individualmente a opinião que tal ato não é crime. Os princípios da Lei natural são acessíveis à razão humana e se impõem a todos, independentemente de suas crenças — ou descrenças... — religiosas.
59. Como alguém pode saber que o direito à vida é um preceito da Lei natural?
— Diz o Papa João Paulo II na encíclica Evangelium vitae (nº 2): “Mesmo por entre as dificuldades e incertezas, todo homem sinceramente aberto à verdade e ao bem pode, pela luz da razão e com o secreto influxo da graça, chegar a reconhecer, na lei natural inscrita no coração (cfr. Rom. 2, 14-15), o valor sagrado da vida humana desde o seu início até o seu termo, a afirmar o direito que todo ser humano tem de ver plenamente respeitado este seu bem primário. Sobre o reconhecimento de tal direito é que se funda a convivência humana e a própria comunidade política”.
60. Ao tentar impor, aos que não têm fé, seus preceitos morais baseados na fé, os católicos assumem uma atitude preconceituosa, própria de fanáticos.
— Essa objeção já está formalmente respondida nas questões anteriores, que demonstram a universalidade dos preceitos da Lei natural. Concretamente, quando os católicos se opõem ao aborto, o fazem baseados também em dados científicos que mostram a falsidade e a nocividade dos argumentos pró-aborto. A medicina e a higiene se baseiam nas ciências naturais, que chegam às suas conclusões através dos métodos naturais de investigação. Mas sendo o homem composto de matéria e espírito, essas ciências não podem abstrair do conteúdo ético e moral de suas conclusões e de suas aplicações concretas. Paradoxalmente, muitos partidários do aborto, no seu fanatismo cego, usam argumentos não científicos, mas sentimentais, deixando de lado os dados mais óbvios da razão.
61. Quais são as conseqüências da rejeição dos preceitos morais pregados pela Igreja?
— O Professor Plinio Corrêa de Oliveira explica: “A Igreja Católica foi instituída por Nosso Senhor Je-
sus Cristo como mestra da moral. Excluí-la de qualquer assunto de natureza moral é pois excluir o próprio Jesus Cristo, o que infelizmente não é raro acontecer em órgãos de comunicação social de nossos dias. “O direito da Igreja de Jesus Cristo de ser ouvida não lhe vem da maioria, mas do próprio Jesus Cristo, o qual foi igualmente Mestre quando a multidão o glorificava cantando ‘Hosana ao filho de Davi’, como quando ululava ‘Crucifica-O’. A negação do Divino Mestre obviamente é ainda mais censurável em um país católico, no qual a imensa maioria dispõe de meios, inclusive pacíficos e inteiramente legais, para conseguir que a voz do Divino mestre nunca seja recusada ou omitida. “Cada aborto constitui um assassinato. À medida que a impunidade legal venha a favorecer no Brasil que o aborto se introduza em nossos costumes, ocorrerá um número infinitamente crescente de assassinatos. “Tudo isso abre como que um rio de pecados a bradarem aos Céus clamando por vingança. Esta expressão enérgica está até nos catecismos. “No plano social, os efeitos do aborto são claros. De um lado, a ausência de frutos nas chamadas uniões livres só pode concorrer para multiplicá-las. De outro lado, os vínculos do matrimônio são debilitados pelo aborto. Com efeito, quanto mais numerosos os filhos, tanto mais se robustecem os vínculos afetivos e morais entre os pais. “Tudo isso redunda em mais um fator de debilitação do matrimônio e da família, e portanto de toda a sociedade brasileira”.*
* Cfr. entrevista concedida a Edição Mineira, Belo Horizonte, nº 45, 5-1-1983.
62. Independente das implicações religiosas e morais, o fato é que o aborto constitui um problema de saúde pública, que deve ser resolvido de alguma maneira. Milhares de mulheres morrem, ou quase, em abortos realizados clandestinamente. Realizado em hospitais do Estado, o aborto é mais seguro. As mulheres ricas podem fazer o aborto em clínicas especializadas, enquanto as pobres não. É, portanto, obrigação do Estado evitar esses abortos clandestinos, oferecendo às mulheres sem recursos a possibilidade de um aborto legal e seguro.
— A obrigação do Estado é favorecer a vida, e nunca a morte. Qualquer que seja a razão da gravidez, a obrigação da mãe é levá-la até o fim. É um outro ser humano que ela leva em seu seio e que tem direito fundamental à vida, e que ela não pode, em hipótese alguma, eliminar. A única política pública aceitável é evitar o aborto, com o oferecimento de assistência moral e material durante a gravidez e o parto. Quer a mãe seja rica ou pobre, o problema é o mesmo. O aborto é um assassinato de um ser inocente e indefeso, e ninguém pode praticá-lo, independentemente de sua condição financeira.
63. Mesmo que a lei penalize o aborto — queiramos ou não — ele continuará a ser praticado. É, portanto, melhor legalizá-lo, para evitar as conseqüências gravemente danosas do aborto clandestino.
— Não se elimina um mal legalizando-o. Isso equivaleria a propor a legalização do roubo, do estupro, etc. Dentro dessa lógica, não deveria haver lei penal alguma, sob o esdrúxulo argumento de que, sem lei que o penalize, o crime deixaria de ser praticado. A conseqüência evidente é que, pelo contrário, os crimes aumentariam, pois estariam protegidos pela total impunidade.
64. Uma solução, então, seria promover, em larga escala, os métodos artificiais de controle da natalidade. Assim evitar-se-ia a gravidez indesejada, e por conseqüência o aborto.
— A contracepção, de si, constitui uma violação da Lei divina e da Lei natural, pois impede a realização do fim próprio do ato sexual, que é a procriação, na vigência do casamento monogâmico e indissolúvel. Ademais, não é lícito combater uma ação criminosa com uma prática imoral. A contracepção não elimina a prática do aborto, mas abre as portas para ele. Declara-o o ex-diretor médico de uma entidade financiadora e promotora do aborto e do controle da natalidade: “À medida que as pessoas adotam métodos contraceptivos, aumenta e não decresce o número dos abortos”.* Na verdade, sem um combate firme e decidido à generalizada dissolução dos costumes, não se elimina a praga do aborto, a pandemia da Aids e aberrações morais correlatas. Uma declaração nesse sentido do Papa Bento XVI, por ocasião de sua viagem à África, escandalizou os meios laicistas em todo o mundo, que rasgaram as vestes diante de tal afirmação. Entretanto, a observação do Pontífice é perfeitamente sensata e comprovada pela observação comum.
* Andrew Scholberg, The Abortions and Planned Perenthod: Familiar Bedfellows — IRNFP, vol. IV, nº 4, Winter 1980, p. 298.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
5/12 - Fique atento, pois a vanglória é um inimigo que nunca se enfraquece.
domingo, 4 de dezembro de 2022
sábado, 3 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
3/12 - Jesus, dê-me o ultimo lugar no Paraíso, e o primeiro lugar no amor!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
2/12 - Lembre-se de que não se chega à salvação sem a oração; só você pode escolher!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
terça-feira, 29 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
28/11 - Bendigo de coração o trabalho de catequizar as crianças, que são as florzinhas prediletas de Jesus.
Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.
As seqüelas do aborto para a mãe e as falsas alegações em favor de sua legitimidade
38. Corre risco a mulher que se submete ao aborto, mesmo executado por profissionais?— Seria temerário negar que a mulher corre risco, mesmo quando o aborto é executado por profissionais desse ramo macabro. O aborto provoca freqüentemente seqüelas físicas, psicológicas e morais.
39. Quais seqüelas físicas o aborto provoca?
— As seqüelas físicas que o aborto mais comumente provoca são: hemorragia, lesão e infecção, perfuração do útero ou do intestino, predisposição para abortos espontâneos, nascimentos prematuros, câncer de seio, gravidez ectópica (fora do útero), etc.
40. E os problemas psicológicos e morais?
— A síndrome pós-aborto inclui crises de angústia, perda de auto-estima, letargia, misantropia, depressão e, acima de tudo, remorsos!
41. É só a mãe que sente problemas emocionais após o aborto?
— Não. Também o pai, com freqüência, quando toma conhecimento do aborto de seu filho. Esse trauma pode ser agravado pelo fato de a lei geralmente não lhe conceder nenhum poder para proteger a vida de seu filho que vai nascer e é abortado voluntariamente pela mãe, como tem acontecido nos países onde o aborto é permitido.
42. As pessoas favoráveis ao aborto não sabem disso?
— Sabem, mas tal é a sua determinação de promover o aborto que só se referem aos riscos do aborto clandestino, evitando mencionar as seqüelas físicas, psicológicas e morais acima descritas.
43. Os partidários do aborto alegam que a mulher tem direito ao próprio corpo e, portanto, pode extirpar o conjunto de células que está se formando no seu organismo e que lhe pertencem.
— Essa alegação parte do pressuposto de que o que está se formando no seio da mãe não passa de um “grumo celular” agregado ao seu corpo. A mulher, portanto, teria o “direito” de extirpá-lo, como faria com um tumor que tivesse crescido em seu organismo. Entretanto, essa concepção é falsa, pois esse “grumo celular” — chamemo-lo assim, argumentandi gratia — é já um ser humano potencialmente completo e distinto da mãe. Não cabe falar, nesse caso, em “direito” da mãe ao próprio corpo, pois o que se formou nela, a partir da concepção, constitui um “terceiro” em relação a ela, sobre o qual ela não tem, de forma alguma, o direito de vida e de morte.
44. Mas não é a mãe que fornece as células ao filho?
— Sua contribuição é indireta. Todos os órgãos auxiliares — placenta, invólucro amniótico, cordão umbilical são desenvolvidos pelo próprio embrião, a partir dos nutrientes que recebe da mãe. Não é, pois, a mãe que produz diretamente as células com o que o filho vai se constituindo desde a fecundação.
45. E se a gravidez for indesejada pela mãe?
— Desde que a mulher esteja grávida, ela já é mãe de um ser humano nos estágios iniciais da vida, não lhe cabe mais escolha. Eliminar a criança indesejada é praticar o assassinato de uma criatura inocente e indefesa. O certo será remover as causas pelas quais a criança tornou-se indesejada, e não matá-la. Em caso de pobreza, buscar auxílio, como, por exemplo, obter a adoção da criança; em caso de vergonha, recolher-se discretamente. Nascer é um direito da criança.
46. Por que obrigar uma mãe a dar seqüência a uma gravidez resultante de estupro ou incesto?
— Matar a criança é um crime maior que o próprio estupro ou incesto. Se o estuprador não é condenado à morte, por que o seria a criança inocente?
47. Então a mãe vai ter que suportar a associação daquela criança, durante o resto da vida, à imagem indelével do estuprador?
— Se a associação da imagem do filho com o fato do estupro produzir um trauma irremovível, ainda há o remédio de entregar o bebê a pessoas ou instituições que possam adotá-lo. É o que a Igreja recomendava às freiras estupradas durante as guerras. Em caso algum será legítimo matar uma vítima que não teve a culpa de ser gerada. O que deve ser lembrado à mãe é que, ao optar pelo aborto, não escapará à síndrome pós-aborto, com os problemas físicos, psicológicos e morais já referidos. Se, pelo contrário, ela decide ter o filho e criá-lo, isso a eleva e dignifica aos próprios olhos e diante da parte mais sadia da sociedade, pela prática de um ato nobre e meritório. No caso da freira estuprada, a Igreja permitia que ela voltasse ao seio da família, se assim o desejasse, para criar e educar o filho.
48. Pode-se abortar a criança para salvar a vida da mãe?
— Não. Assim como não se pode matar a mãe para salvar a criança, não se pode matar a criança para salvar a mãe. Com os avanços da ciência médica, esses casos praticamente deixaram de existir. E a medicina tem hoje recursos para salvar os dois, e deve fazer tudo para isso.
49. Pode, entretanto, dar-se o caso de a mãe ter que fazer uma cirurgia ou tomar um remédio que acabe provocando a morte do feto.
— É um caso extremo, conhecido na Moral como de duplo efeito. Explica o Pe. Lodi da Cruz: “Neste caso a morte da criança não é diretamente provocada nem sequer desejada, mas somente tolerada como efeito secundário de uma ação boa. Por exemplo, uma mulher grávida descobre que está com o útero canceroso. O médico lhe diz que é preciso fazer uma histerectomia (remoção do útero) para extirpar o tumor. Diz também que esta cirurgia deve ser feita urgentemente, e não após o nascimento da criança, senão a mulher morrerá em pouquíssimo tempo. Analisando moralmente o caso, o médico não deseja matar a criança, mas remover o útero.
Aliás, se ele simplesmente matasse a criança, não salvaria a vida da mãe. Logo, o fim bom (salvar a mãe) não é obtido através de um meio mau (matar a criança), mas decorre diretamente de uma ação boa (a histerectomia), que aliás seria feita mesmo se a mulher não estivesse grávida. Esta ação boa, porém, teria um duplo efeito: um bom, desejado — a salvação da vida da mãe; outro mau, apenas tolerado, e não diretamente provocado — a morte da criança. Se, no caso que estudamos, não há outro meio de se obter o fim bom (a saúde da mãe) a não ser tolerando um efeito mau (a morte da criança); e se há proporção entre o mal tolerado e o bem procurado, então é lícito fazer a cirurgia. Procedimentos como este sempre foram lícitos e não se enquadram no conceito de aborto diretamente provocado, condenado pela Igreja e defendido pelos abortistas”.*
* In Aborto, faça alguma coisa, Anápolis, www.providaanapolis.org.br.
50. A anencefalia é o novo “cavalo de batalha” dos abortistas. A constatação da anencefalia justifica o aborto?
— O significado literal da palavra anencefalia é sem cérebro. Na realidade, significa uma falha na formação do embrião, em que este não desenvolve as partes superiores do cérebro (calota craniana, tecidos que a ela se sobrepõem, hemisférios cerebrais e cerebelo). Ele possui uma parte do sistema nervoso central que lhe permite respirar e manter funcionando coração, pulmões, rins e fígado.
Deve-se admitir a possibilidade de alguma consciência e capacidade de sentir dor. Alguns bebês anencéfalos que viveram alguns dias ou até meses levam a crer nessa possibilidade.
51. Então o anencéfalo não é um morto cerebral?
— Absolutamente não. A morte do anencéfalo normalmente ocorre por insuficiência respiratória.
52. Mas se o anencéfalo não tem possibilidade de sobreviver, não seria melhor evitar para a mãe esse trauma da morte logo após o nascimento?
— Não. Ninguém pode atentar contra o direito do anencéfalo de nascer, viver o tempo que lhe for dado por Deus, receber um nome próprio, ser batizado, morrer em paz e ter sepultura digna. Muito ao contrário de ser esquartejado pelo médico, sugado para fora do útero materno e jogado na lata de lixo hospitalar. Quanto à mãe, se abortasse, certamente estaria sujeita à síndrome pós-aborto, com todas as conseqüências físicas, psicológicas e morais já descritas.
53. Seria eticamente aceitável retirar órgãos vitais de anencéfalos para efeito de transplante?
— A Associação Médica Americana considera o anencéfalo um ser humano vivo, até que venha a ser constatada sua morte com critérios aplicáveis aos seres humanos em geral. Ela revogou a posição que considerava o anencéfalo neonato como um caso à parte para fins de doação de órgãos, colocando-o nos mesmos padrões e regras utilizados para doações de órgãos em geral. Assim, a previsão medicamente certa da curta vida extra-uterina do anencéfalo não torna moralmente lícita a retirada de órgãos vitais para transplante. O loteamento de órgãos de qualquer ser humano ainda vivo é um crime nefando, que,
por sua vez, alimentaria um comércio mais que nefando...
Aceita essa tese, logo viriam as próximas vítimas: crianças com outras doenças graves, velhos que não podem valer-se por si mesmos, qualquer indivíduo em estado vegetativo prolongado, etc.
54. Mas o que justifica tanto desvelo por um anencéfalo que vai mesmo morrer logo após o nascimento, se é que não nasce morto?
— É fato que muitas dessas crianças nascem mortas, e a maioria vive umas poucas horas. Mas há algumas que vivem dias, semanas e até meses, por vezes mais de um ano. Nesse período, tem-se constatado um maravilhoso relacionamento humano, especialmente com a mãe, mas também com parentes e acompanhantes que cercam com desvelo o anencéfalo. Mas, sobretudo, o que se deve ter em conta são os misteriosos desígnios do Criador, que deu tão pouco tempo de vida a essa criatura. O Dr. Albert Niedermeyer, Doutor em Medicina, Filosofia e Direito, Catedrático da Universidade de Viena, tece profundas considerações a esse respeito: “Sob o ponto de vista sobrenatural, não há vida indigna de ser vivida. Ao enfermo aparentemente mais perdido são aplicáveis as inspiradas palavras de Santo Tomás: ‘É melhor para ele ser assim do que não ser em absoluto’. Para compreender esta sentença, é indispensável poder conceber que todo ser representa uma participação no ser de Deus. Proposição misteriosa que, para a arrogância humana, incapaz de elevar o olhar acima do terreno, poderá parecer loucura e escândalo, mas que na realidade nasce de uma profunda sabedoria”.*
* Albert Niedermeyer, Compendio de Medicina Pastoral, Barcelona, Ed. Herder, 1955, p. 223
domingo, 27 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
27/11 - As espigas mais baixas, mais humildes, estão sempre carregadas de grãos!
sábado, 26 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
26/11 - As espigas mais altas, mais vaidosas, são totalmente vazias.
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
terça-feira, 22 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
22/11 - Ao assistir a Missa, medite sobre o Cordeiro de Deus que se imola por você.
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
21/11 - As orações dos santos no Céu e dos justos na Terra são um perfume que nunca se perderá.
domingo, 20 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
20/11 - Bendita a alma que atinge a beleza desejada por Deus, e que consegue não só atrair o olhar dos anjos, mas o de Jesus!
sábado, 19 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
19/11 - Combata vigorosamente, se está interessado em obter o prêmio destinado às almas fortes.
sexta-feira, 18 de novembro de 2022
Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.
As relações do nascituro com Deus e a questão do Batismo
33. Como são as relações do nascituro com Deus?— Deus disse ao Profeta Jeremias: “Antes que saísses do seio materno, Eu te consagrei” (Jer. 1,4). Também o Profeta Isaías exclamou: “Yavé me chamou desde antes do meu nascimento, desde o seio de minha mãe me chamou por meu nome” (Is 49,1). Deus conhece, pois, por seu nome, cada homem que vem a este mundo, e lhe designa uma missão que só a ele cabe desempenhar na sociedade dos homens.
34. Qual a missão que cabe a cada homem desempenhar nesta Terra?
— Tendo Deus criado o homem à sua imagem e semelhança, e sendo Ele infinitamente perfeito, a cada homem cabe representar uma determinada perfeição divina que nenhum outro homem fará brilhar como ele aos olhos do próprio Deus e dos demais homens. Assim, quando uma mãe pratica o aborto, é como se apagasse uma estrela que nunca mais brilhará neste mundo.
35. Qual o papel do batismo para a criança?
— Como descendentes de Adão e Eva, contraímos o pecado original. Assim, explica a questão o Catecismo da Igreja Católica (nº 1250): “Por nascerem com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, também as crianças precisam do novo nascimento no Batismo, a fim de serem libertadas do poder das trevas e transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, para a qual todos os homens são chamados. A gratuidade pura da graça da salvação é particularmente manifesta no Batismo das crianças. A Igreja e os pais privariam então a criança da graça inestimável de tornar-se filho de Deus se não lhe conferissem o Batismo pouco depois do nascimento”.
36. Tudo isso é silenciado quando se discute a questão do aborto?
— Tanto se silencia a missão única que Deus incumbe a cada ser humano, quanto se negligencia o pecado gravíssimo de negar ao filho concebido a vida sobrenatural, fazendo-o morrer sem o sacramento do Batismo.
37. Se o feto abortado for batizado antes de morrer, ele recebe a vida sobrenatural?
— Sim, desde que o batismo seja ministrado enquanto ainda houver vida na criança. Mas ninguém tenha a ilusão de que, nos ambientes em que se pratica o aborto, seja fácil encontrar quem queira batizar o feto que está sendo brutalmente assassinado.
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
18/11 - Certo dia um filho espiritual de Padre Pio vendo uma belíssima árvore cheia de flores exclamou: Que flores lindas! Padre Pio respondeu: Sim. Porém os frutos são mais belos do que as flores! E, assim, Padre Pio o fez entender que as boas obras são mais importantes do que as boas intenções.
quinta-feira, 17 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
17/11 - Amemos Nossa Senhora e ensinemos os outros a amá-la.
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
16/11 - Bendigo de todo o coração o fervoroso trabalho dos missionários.
terça-feira, 15 de novembro de 2022
Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.
O aborto é um pecado que brada aos Céus e clama pela vingança de Deus
26. O aborto é um pecado grave?— O aborto viola gravemente o 5º Mandamento da Lei de Deus: Não matarás! Por isso é um pecado mortal, que produz a “morte” na alma daquele que o praticou, privando-o da graça de Deus que é sua vida sobrenatural, e tornando-o merecedor do inferno. Sobre as condições do perdão, ver questão 29.
27. Essa é uma questão definida pela Igreja?
— O Papa João Paulo II, usando da infalibilidade pontifícia, declarou: “Com a autoridade que Cristo conferiu a Pedro e aos seus sucessores, em comunhão com os bispos [...], declaro que o aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constituiu sempre uma desordem moral grave, enquanto morte deliberada de um ser humano inocente [...]. Nenhuma circunstância, nenhum fim, nenhuma lei no mundo poderá jamais tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito, porque contrário à lei de Deus, inscrita no coração de cada homem, reconhecível pela própria razão e proclamada pela Igreja”.*
* Encíclica Evangelium vitae, nº 63, 25 de março de 1995.
28. Como classificar o aborto?
— A eliminação direta de seres humanos inocentes por meio do aborto é uma violação total do direito à vida. Contrário à Lei de Deus e à Lei natural, o aborto deve ser definido pelas leis dos homens como crime de assassinato. Assassinato tanto mais grave quanto praticado contra um ser inocente e que não pode se defender. Por isso a doutrina católica diz que é um pecado que brada aos Céus e clama pela vingança de Deus.
29. Qual a punição especial da Igreja para aqueles que praticam o aborto?
— Ela está prevista no Código de Direito Canônico, no cânon 1398: “Quem provoca o aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae”. Isso quer dizer que está automaticamente fora da Igreja e excluído dos sacramentos. Caso se arrependa e queira reconciliar-se, terá que recorrer ao bispo diocesano para obter a absolvição ou a algum sacerdote investido de poderes especiais para conceder tal absolvição.
30. A quem se aplica a excomunhão?
— A excomunhão latae sententiae (isto é, automática) atinge a todos os que, com conhecimento e deliberadamente, intervêm no processo abortivo, quer com a cooperação material — médico, enfermeira, parteira, etc. — quer com a cooperação moral verdadeiramente eficaz — como o marido ou o pai da criança que ameacem a mulher, obrigando-a a submeter-se ao aborto.
A mãe pode não incorrer na pena de excomunhão caso se enquadre dentro das circunstâncias atenuantes do cânon 1324, § 1, incisos 1º, 3º e 5º, a saber: posse apenas parcial do uso da razão, forte ímpeto de paixão (não voluntariamente fomentada) ou coação por medo grave.
31. Como os profissionais de saúde devem agir no caso?
— Devem negar-se a fazer o aborto, levantando objeção de consciência. Nenhuma lei humana pode obrigar alguém a agir contra a Lei de Deus e a Lei natural.
32. Qual a responsabilidade das autoridades públicas, políticos e organizações que votarem, ratificarem e propagarem leis abortistas?
— O Papa João Paulo II diz, na encíclica Evangelium vitae (nº 59): “A responsabilidade cai ainda sobre os legisladores que promoveram ou aprovaram leis abortivas, sobre os administradores das estruturas clínicas onde se praticam os abortos, na medida em que sua execução deles dependa. Uma responsabilidade geral, mas não menos grave, cabe a todos aqueles que favorecerem a difusão de uma mentalidade de permissivismo sexual e de menosprezo pela maternidade (...). Não se pode subestimar, enfim, a vasta rede de cumplicidades, nela incluindo instituições internacionais, fundações e associações que se batem sistematicamente pela legalização e difusão do aborto no mundo”.
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
15/11 - Cada vez que participamos da Eucaristia, ela produz em nós efeitos maravilhosos e graças que nem podemos imaginar!
segunda-feira, 14 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
14/11
- Bem-aventurada Mãe de Deus, purifique meu corpo para que seja o
tabernáculo de Jesus, menos indigno de possuí-lo quando se digne vir a
mim na Santa Comunhão.
domingo, 13 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
13/11 - Até a mais leve transgressão à lei de Deus será levada em conta.
sábado, 12 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
12/11 - Assimile os ensinamentos de Jesus e dê a cada dia um passo vertical em direção à vida eterna.
sexta-feira, 11 de novembro de 2022
quinta-feira, 10 de novembro de 2022
Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.
Os métodos de realização do aborto se caracterizam por extrema crueldade
24. Como é praticado o aborto?— Os métodos de aborto são de extrema crueldade. Quando executados por “profissionais”, assumem as seguintes modalidades principais:
Aborto por envenenamento salino
— Extrai-se o líquido amniótico de dentro da bolsa que protege o bebê; introduz-se uma longa agulha através do abdômen da mãe, até a bolsa amniótica, e injeta-se em seu lugar uma solução salina concentrada; o bebê ingere esta solução, que lhe causará a morte em 12 horas por envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e de outros órgãos. A solução salina produz queimaduras graves na pele do bebê. Algumas horas mais tarde inicia-se “o parto”, e a mulher dá à luz um bebê morto ou moribundo, muitas vezes ainda com movimentos.
Aborto por sucção
— Insere-se no útero um tubo com uma ponta afiada. Uma forte sucção (28 vezes mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebê que estava
se desenvolvendo, assim como a placenta, e absorve “o produto da gravidez”. A placenta é um órgão localizado no útero e que estabelece, através do cordão umbilical, a comunicação biológica entre a mãe e o filho. O crânio, que costuma não sair pelo tubo de sucção, é extraído por meio de uma pinça. Partes menores do corpo do bebê podem algumas vezes ser identificadas no material succionado. Quase 95% dos abortos, nos países desenvolvidos, são realizados desta forma.
Aborto por curetagem e dilatação
— Neste método é utilizada uma cureta (tipo de faca, provida na sua ponta com uma colher de bordas afiadas), com a qual se vai cortando o bebê em pedaços para permitir a sua extração. Durante o segundo e terceiro trimestres da gestação, o bebê já é grande demais para ser extraído por sucção, então utiliza-se este método. A cureta é empregada para desmembrar o bebê, tirando-se em seguida os pedaços com ajuda de um fórceps para dilatar o colo uterino. Este método está se tornando mais usual.
Aborto por “nascimento parcial”
— Costuma ser designado como aborto por D&X, e é usado a partir da 32ª semana. Este é o método mais espantoso de todos. Costuma ser feito quando o bebê se encontra já muito próximo de seu nascimento. Depois de ter dilatado o colo uterino durante três dias, e guiando-se por ecografia, o executante do aborto introduz algumas pinças que agarram uma perninha do bebê, depois a outra, em seguida o corpo, até chegar aos ombros e braços. Assim se extrai parcialmente o corpo do bebê, como se este fosse nascer, deixando-se a cabeça dentro do útero. Como a cabeça é grande demais para ser extraída intacta, introduzem-se tesouras na base do crânio do bebê, ainda vivo, e com elas se abre um orifício que dá acesso ao interior do crânio. Então se insere um catéter para succionar o cérebro. Este procedimento faz com que o bebê morra e sua cabeça desabe. Em seguida extrai-se o que resta do bebê, e lhe é cortada a placenta.
Aborto por operação cesárea ou histerotomia
— Este método é exatamente igual a uma operação cesárea até o momento em que se corta o cordão umbilical; porém, em vez dar os devidos cuidados à criança extraída, deixa-se que ela morra. A cesárea, neste caso, não tem, pois, o objetivo de extrair a criança viva, mas sim de matá-la.
Aborto com o uso de prostaglandinas
— Esta droga provoca um parto prematuro em qualquer etapa da gravidez. É usado para produzir o aborto desde a metade da gravidez até suas últimas etapas. A principal “complicação” é que às vezes o bebê sai vivo... Também pode causar graves danos à mãe. Recentemente as prostaglandinas têm sido usadas com a RU-486, para aumentar a “eficácia” destas.
Aborto por pílula RU-486
— Trata-se de uma pílula abortiva — a RU-486 — empregada conjuntamente com uma prostaglandina, que é eficiente se for empregada entre a primeira e a terceira semana depois de faltar a primeira menstruação da mãe.
Por este motivo é conhecida também como pílula do dia seguinte. Essa pílula age evitando que o embrião se instale no útero materno, matando-o de fome por privá-lo de um elemento vital, o hormônio progesterona. O aborto acontece depois de vários dias de dolorosas contrações.
25. Existem outras técnicas abortivas?
— Sim, há outras técnicas abortivas mais caseiras, que podem dividir-se em três grupos:
Por substâncias químicas que variam ao infinito, como a sabina, o fumo, o quinino, as cantáridas, o chumbo, o fósforo e outros que podem levar ao abortamento;
Agentes físicos como o calor e a eletricidade, muito pouco eficientes, e que na maioria das vezes queimam a gestante;
Agentes mecânicos por traumas diretos (quedas, pancadas, massagens, podendo a gestante nesses casos resistir à grande violência, já que seu organismo foi adaptado para proteger o feto, e não para expulsá-lo); ou por traumas indiretos, como “lavagem vaginal”, punção das membranas do ovo, raspagens e aspirações.*
* Cfr. Antonio José Eça, O Aborto, in Direito Fundamental à Vida, Quartier Latin, 2005, pp. 550-551.
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
9/11 - As pessoas apegadas ao mundo, mergulhadas em seus afazeres, vivem na obscuridade e no erro; nem pensam em conhecer as coisas de Deus, nem pensam em sua salvação eterna.
terça-feira, 8 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
8/11 - As orações que você sempre me pede, nunca lhe faltarão.
segunda-feira, 7 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
7/11 - As tribulações a que Deus o sujeitou e o sujeitará são todas indicações do amor divino e são jóias para a alma.
domingo, 6 de novembro de 2022
Horários de missas tridentinas no apostolado do IBP em Curitiba
No Salão-Capela, Rua Prodocimo Lago 1242, Taboão
⛪️ Domingo, 06/11
Solenidade de Todos os Santos
08h00, Confissões
08h30, Missa Rezada
09h30, Confissões
10h00, Missa Cantada
18h30, Confissões
19h00, Missa Rezada
——————————————————
Na Casa do Padre: Olavo Bilac, 76
⛪️ 2ª feira, 07/11
07h30, Missa Rezada
⛪️ 3ª feira, 08/11
07h30, Missa Rezada
⛪️ 4ª feira, 09/11
07h30, Missa Rezada
18h00, Exposição do Santíssimo
19h00, Conferência
——————————————————
No Salão-Capela, Rua Prosdocimo Lago 1242, Taboão
⛪️ 5ª feira, 10/11
18h30, Exposição do Santíssimo
19h30, Missa Rezada
⛪️ 6ª feira, 11/11
19h00, Recitação pública do terço
19h30, Missa Rezada
⛪️ Sábado, 12/11
08h30, Confissões
09h00, Missa Rezada
⛪️ Domingo, 13/11
XXIII Domingo pós Pentecostes
08h00, Confissões
08h30, Missa Rezada
09h30, Confissões
10h00, Missa Cantada
18h30, confissões
19h00, Missa Rezada
🙏Deus abençoe!
Padre Thiago, IBP
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
6/11 - Aquele que procura a vaidade das roupas não conseguirá jamais se revestir com a vida de Jesus Cristo.
sábado, 5 de novembro de 2022
sexta-feira, 4 de novembro de 2022
Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.
Entendendo o significado do aborto
13. O que é o aborto?— Aborto é a morte da criança concebida e sua expulsão do ventre materno, em qualquer fase do desenvolvimento pré-natal.
14. O que é aborto espontâneo?
— Aborto espontâneo é o que ocorre por causas naturais, independente da vontade da mãe ou de interferências externas. Sendo involuntário, não entra no âmbito da lei moral.
15. O que é aborto provocado?
— O aborto provocado é a morte deliberada e direta — independente da forma como seja realizada — de um ser humano na fase inicial de sua existência, que vai da concepção ao nascimento.
16. Quando começa a vida humana?
— A vida humana começa com a concepção, a partir do momento em que o óvulo é fecundado pelo espermatozóide, formando o zigoto ou ovo. É um ciclo de vida que só termina com a morte.
17. Que importância tem elucidar o momento em que tem início uma nova vida humana?
— É importante que o momento do início de uma nova vida seja elucidado e reconhecido, pois a vida humana precisa ser protegida sempre, a partir de seus primórdios.
Os partidários do aborto propugnam que a vida do novo ser humano não começa no momento da concepção. Nessas condições, o objeto do procedimento abortivo seria um conjunto de células ainda pertencente ao organismo da mãe, e, portanto, sua extirpação nesse momento não constituiria crime nem assassinato. Entretanto, a ciência médica moderna reconhece que a vida humana começa já na concepção.*
* Cfr. VII Conclave da Federação Brasileira das Academias de Medicina, 1998.
18. Poderia explicar melhor esse ponto?
— O resultado da fecundação é um ser biologicamente ainda unicelular, que constitui o primeiro estágio da vida humana. É conhecido, como foi dito acima, como zigoto ou ovo. O cientista Karl Ernest von Baer, já em 1827, com os microscópios de então, pôde observar o óvulo e o espermatozóide, a fecundação e o desenvolvimento embrionário, constatando que o início da vida humana ocorre no momento da concepção. Não obstante, os abortistas, sem apresentar qualquer argumento científico, continuam a pôr em dúvida o momento do início da vida humana, para tentar justificar o aborto nessas circunstâncias.
19. O que se entende por fecundação?
— Fecundação é a primeira etapa da concepção, que começa quando a cabeça de um espermatozóide (às vezes mais de um, dos cerca de 400 milhões ou mais presentes no fluido seminal) penetra no óvulo, e vai até a formação do zigoto, num processo que dura 12 horas. Durante esse processo, os núcleos dos gametas feminino (óvulo) e masculino (espermatozóide) se estruturam, formando os pronúcleos que vão se unir, constituindo o embrião unicelular.
20. Quando tem origem o embrião?
— A fusão, dois a dois, dos 46 cromossomos (23 masculinos e 23 femininos) e sua estruturação para dar origem à primeira divisão celular pode ser considerada a etapa final da fecundação e o começo do desenvolvimento embrionário, com a formação do embrião de duas células.*
* Cfr. Natalia López Moratalla, Maria J. Iraburu Elizalde, Los quince primeros días de una vida humana, Eunsa, Pamplona, 2004, p. 75.
21. O zigoto já é um ser humano?
— Cada um de nós não veio de um zigoto, mas foi um zigoto. O zigoto tem metabolismo próprio, crescimento, reação a estímulos. Tem seu próprio e único código genético (com 46 cromossomos), que não são nem os da mãe nem os do pai. Suas características genéticas estão estabelecidas desde a concepção, ou seja, sexo, altura, cor dos olhos, cor dos cabelos, cor da pele, imunidade ou predisposição a certas doenças, etc. Participa já, portanto, da mesma condição de todos os seres humanos. E é único, diferente de todos os seres humanos que já existiram, existem ou existirão até o fim do mundo. Isto é, um ser humano perfeitamente individualizado já enquanto zigoto, com todas as características inerentes a um ser humano potencialmente definidas.
22. Qual a fase seguinte do desenvolvimento humano?
— Dentro da primeira semana após a concepção, dá-se a nidação, termo já explicado acima (cfr. questão 6). Aquela pequena célula escolhe, pois, um lugar no útero materno para se fixar. Ali, numa relação simbiótica entre o zigoto e a mãe, o zigoto se alimenta da mãe, sem prejuízo para ela, e independente da vontade dela.
23. Como e quando se forma o feto?
— Cerca de três semanas depois da fecundação, um músculo cardíaco começa a pulsar. Desenvolvem-se outros órgãos até o final do primeiro mês. Ondas cerebrais podem ser detectadas por volta de 40 dias. Durante o segundo mês aparecem os olhos, orelhas, língua e dedos, ao mesmo tempo que o esqueleto se desenvolve. O coração bate e o sangue flui, com seu tipo próprio já determinado.
Por volta da oitava semana começam a se formar nos dedos suas próprias e únicas impressões digitais. E assim por diante, passo a passo — sem nenhuma quebra em seu contínuo desenvolvimento, o embrião se transforma em feto — denominação que tem o embrião cerca da oitava semana, quando os principais órgãos estão constituídos, até nascer a criança por volta de 40 semanas.
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
4/11 - Abrace sua cruz serenamente. Não digo com alegria; mas com decisão e confiança.
quinta-feira, 3 de novembro de 2022
Livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.
O sagrado dom da vida nesta Terra, prelúdio da vida eterna no Céu
1. Por que a Igreja defende a vida?— A Igreja nos ensina que há um só Deus, todo-poderoso, que criou o Céu e a Terra e todas as coisas que no Céu e na Terra se contêm, isto é, todo o universo. A vida, presente na Terra, é, portanto, um dom de Deus, que nos cumpre preservar e orientar para Deus.
2. Quais as criaturas mais nobres que Deus criou?
— As criaturas mais nobres que Deus criou foram os anjos e os homens.
3. Qual a criatura mais elevada que Deus colocou sobre a Terra?
— A criatura mais elevada que Deus colocou sobre a Terra é o homem, entendendo-se com esta palavra, por simplificação de linguagem, os dois sexos, isto é, o homem e a mulher.
4. O que é o homem?
— O homem é uma criatura racional composta de alma e corpo. O corpo é gerado pelos pais, e uma alma imortal é criada e infundida por Deus nesse corpo.
5. O que é a alma?
— A alma é uma substância espiritual, dotada de inteligência e de vontade, capaz de conhecer e amar a Deus e de O possuir eternamente
6. Em que momento a alma é infundida por Deus?
— Não há unanimidade entre os autores sobre este ponto. Para alguns, a infusão da alma dá-se desde o primeiro instante da concepção; para outros, ela não poderia preceder ao menos a nidação (isto é, quando o ovo fecundado atinge a cavidade uterina e ali escava uma espécie de ninho, no qual se instala). Autores mais antigos supunham que a alma só seria infundida quando o corpo tivesse atingido um grau de organização mais adiantado. É o que se chamava animação tardia. Com os conhecimentos
atuais sobre o desenvolvimento do embrião humano, a tendência dos autores é considerar a infusão da alma como sendo concomitante à concepção.
7. Essa tese da “animação tardia” não permitiria que o aborto pudesse ser praticado antes da infusão da alma?
— Mesmo nessa hipótese, o aborto não pode ser justificado, porque, a partir da concepção, estamos já perante uma vida humana em formação. Documentos da Igreja o afirmam claramente: “No decorrer da história, os Padres da Igreja, bem como os seus Pastores e os seus Doutores, ensinaram a mesma doutrina, sem que as diferentes opiniões acerca do momento da infusão da alma espiritual tenham introduzido uma dúvida sobre a ilegitimidade do aborto. (...) Jamais se negou que o aborto provocado, mesmo nos primeiros dias da concepção fosse objetivamente falta grave. Uma tal condenação foi de fato unânime”.* Desde o primeiro catecismo elaborado pela Igreja — conhecido como Didaké — o aborto é condenado: “Não matarás o embrião por meio do aborto” (2,2).
* Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração sobre o aborto provocado, nº 7, 1974
8. Para que é o homem criado por Deus?
— Para conhecer, amar e servir a Deus neste mundo, e depois gozar da vida eterna. Portanto, o homem é chamado a uma plenitude da vida que se estende muito além da existência terrena, e que consiste na participação da própria vida divina.
9. Então a vida não termina nesta Terra?
— Não. Deus nos criou para nos levar para o Céu, porém não nos obriga a isso e quer que aceitemos voluntariamente esse convívio eterno com Ele.
10. Como manifestamos nossa aceitação do convívio para o qual Deus nos chama?
— Pelo cumprimento dos Dez Mandamentos da Lei de Deus, que manifestam nossa conformidade com a vontade divina. A transgressão de qualquer Mandamento indica nossa discrepância com relação a Deus e, portanto, nos separa d’Ele nesse ponto.
11. Toda transgressão dos Mandamentos indica uma ruptura completa com Deus?
— Há transgressões graves (pecados mortais) e leves (pecados veniais). Somente os pecados mortais nos separam absolutamente de Deus. Mas podemos nos arrepender deles e obter o perdão de Deus, através da confissão sincera a um sacerdote autorizado. Os pecados veniais são também perdoados no Sacramento da Confissão, ou por atos de penitência que pratiquemos, ainda que não tenham sido declarados na confissão.
12. E assim perdoados, vamos diretamente para o Céu?
— Normalmente teremos que passar antes pelo Purgatório, o que é necessário para purificar nossa alma de todo apego ao pecado, mesmo venial, bem como para completar a penitência dos pecados mortais e veniais cometidos, pelos quais, embora perdoados, não fizemos a penitência devida.
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
Padre Pio - Frases para cada dia do ano
2/11 - Submeter-se não significa ser escravo, mas ser livre para receber santos conselhos.
terça-feira, 1 de novembro de 2022
O blog apresenta o livro "Catecismo contra o aborto", pois nenhum Católico pode ser favorável ao aborto - Favor compartilhar.
Favor compartilhar em suas redes sociais.
Tenham uma boa leitura e estudo.
Introdução
Há 30 anos, quando se falava de aborto, um frêmito de repulsa ainda se fazia sentir em quase todos os ambientes. Sobretudo — e a fortiori — nos meios católicos. O tempo passou, e com ele uma transformação gradual, mas profunda, começou a se operar em diversos setores da sociedade, influenciados pela campanha sentimental de movimentos abortistas.
Transformação gradual, sim, como de gota em gota: “Sou totalmente contrário ao aborto, mas em caso de estupro...”; depois: “Jamais abortarei... mas não condeno quem o faça em casos extremos”, e assim por diante. Transformação profunda, pois que tangia princípios sagrados e perenes, ainda que inadvertidamente.
No entanto, chegou o momento em que os movimentos abortistas se viram obrigados a mostrar seu vulto total. As pequenas concessões que eles — às vezes declaradamente, às vezes não — tentavam fazer passar em vários setores da sociedade, não tinham senão um objetivo: caminhar para a aceitação total do aborto, de todas as formas, em qualquer ocasião. Exemplo candente é o Projeto de Lei 1135/91, que simplesmente escancara as portas ao aborto no Brasil.
Ora, alguns, vendo tal sanha, cristalizaram-se, e começaram a se perguntar: por que tanta radicalidade? Será mesmo por questão de “saúde pública” que eles defendem o aborto? Por outro lado, como explicar a universalidade do movimento abortista? Estarão eles ligados entre si? Como se explica tudo isso?
Essas e outras perguntas passaram a inquietar também numerosos espíritos. E tal inquietação chega, no momento presente, a um auge. É nesse quadro trágico, mas providencial, que se insere esta publicação.
Seja ela um instrumento de luta. Com efeito, se é com ideias falsas e perniciosas que os defensores do aborto tentam impor sua sanha, é também com ideias — apoiadas na Fé, na razão e na ciência — que devemos rebatê-los.
Queira a Divina Providência servir-se desta obra para dar a todos os católicos uma convicção profunda das razões pelas quais não se pode, e não se deve, de nenhum modo, aceitar o aborto.
E queira a Mãe da Divina Graça apoiar a todos os que envidarem seus preciosos esforços para combater esse crime monstruoso, que, de acordo com a doutrina perene da Santa Igreja, “brada aos Céus e clama a Deus por vingança”.